quinta-feira, 3 de junho de 2010

Soneto de um dia chuvoso

Entre lençóis e seus caracóis,
Entre um beijo e um lampejo,
Sinto a beleza de cada um dos sóis
Que brilham durante mais um gotejo

Na desventura da saudade
Me perco em sons de outrora
Seus beijos e inverdades
Abraços correndo contra as horas

Mister fora os verbos cantados
Silenciosa e loucamente
Sagrou-se os versos recitados

Bailara o tango da mocidade
Cantara numa nota de descaso
Tomara os escalpos da liberdade

7 Cafezinhos:

Autora disse...

Um dia chuvoso sempre nos dá inspiração.E os beijos também são inspiradores.

Unknown disse...

Gostei.Parece um soneto da época do ultra-romantismo.

ps_nunes disse...

amo palavras que possuem embalo... e nesse embalo... fui-me!

Natacia Araújo disse...

Sintetizo: Lindo!

Seja muito bem vinda querida!

Universo Cidade disse...

lindão
principalmente a primeira parte
!!!!
um dia desses vi um poeta e ele disse, um poeta não quer q sua poesia entre p historia,n quer ser dono dela p sempre,quer dizer e diz mas depois esquece e ja esta em outra...não quero que falem da minha poesia,so quero joga-la no mundo!

é assim mesmo?!

Anônimo disse...

A chuva varre a velha poeira que se acumulou pelos cantos. É o som da novidade celeste.

Juliana Almeida disse...

Remete-me à uma poesia clássica (não ao Classicismo) . Possui um ritmo impressionante(mente) belo.